Além dos tradicionais imigrantes italianos e alemães, presentes em grande número em todo o Espírito Santo, o bucólico distrito de Itapina também teve forte influência de famílias de sírios, turcos e libaneses.

Entre maio e junho de 1916, em um período de efervescência política no Estado, Colatina virou a capital do Espírito Santo por 33 dias.

Quem conhece as cidades de Muniz Freire e Colatina pode pensar que a única semelhança entre elas é mesmo o café. Mas Colatina e Muniz Freire são personagens da história do ES e foram casados. Dona Colatina, que dá nome à cidade, era esposa do ex-governador Muniz Freire. Juntos, tiveram dez filhos.

O distrito de Baunilha leva este nome porque a região já foi cenário de plantio fértil de sementes de baunilha.

Itapina também foi um dos primeiros lugares no Espírito Santo a ter energia elétrica, fornecida por uma hidrelétrica particular.

Anderson Varejão, jogador de basquete da NBA e da Seleção Brasileira, nasceu em Colatina.

A última edição da saudosa Festa do Cafona foi realizada em 2019. O evento, que mobilizava os capixabas e trazia caravanas de outros Estados para Colatina, já contou com shows do Double You, Ritchie, Sidney Magal, Kid Vinil, Odair José, Paquitas, Jerry Adriani e muitos outros famosos

Paul de Graça Aranha, distrito de Colatina, tem este nome em homenagem ao escritor Graça Aranha, autor do clássico livro 'Canaã'. Durante uma expedição a cavalo pelas terras colatinenses, Graça Aranha ficou atolado em um brejo (também chamado de paul).

Lamartine Babo buscou inspiração para a clássica canção "Rancho Fundo", composição dele com Ary Barroso, nas terras de São Domingos do Norte, que fez parte da grande Colatina no passado. Depois de se apresentar em show em Santa Leopoldina, Lamartine se aventurou na localidade conhecida como Rancho Fundo. E por lá, na testemunha dos funcionários que abriram a estrada de São Domingos do Norte a Colatina, dedilhou no violão a melodia que encanta o Brasil até hoje.

Em 1957, Colatina foi considerado o maior produtor de café do mundo.

O primeiro Plano Diretor Urbano (PDU) de Colatina, hoje PDM, prevendo o aterro da Avenida Beira Rio, foi elaborado nos anos 50, pelos irmãos arquitetos Plínio, Marcos e Otávio, da família Cantanhêde, discípulos do arquiteto, urbanista, escultor e pintor franco-suiço Le Corbusier, considerado um dos três mais importantes arquitetos do Século XX.

Inaugurado em 1975, o Cristo Redentor de Colatina tem altura total de 35,5 metros. A altura da estátua é de 20 metros, o pedestal mede 15,5 metros, o comprimento das mãos tem 1,80 metro e a largura de braço a braço é de 40 metros.

A partir da Lei nº. 5.246, sancionada em 25 de outubro de 2006, a Catedral Sagrado Coração de Jesus, antiga igreja matriz, tornou-se o mais novo patrimônio histórico municipal, uma área de preservação histórica, artística e cultural. Padre Geraldo Meyers foi o responsável pela construção. Ela passou a ser denominada Catedral no final da década de 80, quando o Papa João Paulo II criou a Diocese de Colatina.

Localizado a aproximadamente 36 km de Colatina, o distrito de Itapina conta com um Sítio Histórico - tombado pelo Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo (CEC) no ano de 2013 - composto de belos casarões, do início do século XX e uma ponte inacabada. Sua construção, iniciada em 1956, encurtaria o trajeto até o centro de Colatina e ajudaria na ligação da cidade com a BR-101. Porém, os planos foram deixados de lado e sua obra parou na metade.